11 de Agosto, Bláa Lónid (Lagoa Azul)




A Lagoa Azul é uma experiência surreal.

Sim, é superturística!
Sim, tem muita gente!
E sim, é muito cara!
Mas em que outro sítio do mundo se encontra a sensação de estar a flutuar num manto leitoso turqueza esbranquiçado, que não é água, nem terra, nem ar, e onde as pessoas -de todas as cores e raças- se movem deslizando suavemente, sempre com uma expressão de incrédula felicidade, expressa nas mais diversas línguas mas sempre acompanhada de discretas e genuínas exclamações de prazer?
Em que outro sítio do mundo, e porque espalham na cara lamas e algas brancas cinzentas e esverdeadas com supostos estéticos poderes mágicos, as pessoas pairam sem pressa como fantasmas bem dispostos?

Imagino que uma encenação do céu, coreografada pela Pina Baush,  seria algo muito próximo...


 Nota: 
A água  vem duma profundidade de 1800 m, a temperaturas muito elevadas e, 
depois de arrefecida numa central geotérmica (cujo vapor se vê sempre em fundo), 
vai para a lagoa. É a sua riqueza em sílica e outros minerias que lhe dá a cor azulada.


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