À porta do Pavilhão de Medicina do IPO.


Cá fora também se espera. Fumam-se cigarros, uns atrás dos outros. Por telemóvel  informam-se familiares e amigos do que está a contecer lá dentro. Alguns doentes vêm apanhar ar, de robe - só um bocadinho, que depois voltam.
 Chegam e partem pessoas. Umas mais amparadas que outras.
Odeio hospitais, odeio urgências, odeio doenças.

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