Adeus...

Observar com atenção o que se passa  à porta da escola dos mais novos às 8 da manhã,  é como ver um episódio do National Geographic J
Observam-se,  com extraordinária riqueza,  os mais diferentes estilos relacionais entre pais e filhos e os  diversos rituais adoptados no momento da despedida.
Estão em palco  sentimentos de  segurança, movimentos de autonomia, desejos de aprender, de conhecer, de socializar, de brincar e de crescer mas também, inversamente,  inseguranças, medos, dependências emocionais, dificuldades e fragilidades. Tanto dos filhos, como dos pais.
Ao fazer este desenho,  lembrei-me  que estava, segundo a expressão  do Pedro Loureiro,
 “a desenhar  de olhos bem abertos” ,
 mas talvez o mais correto, neste caso,  seja dizer que tentei  
“ olhar (a realidade externa) com olhos de ver (a realidade interna)”.
E o que saiu no papel  talvez seja o menos importante…

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