Old habits die hard - a não perder :))

Eis o pequeno documentário que o Vasco fez na China!

Visita de sogra

A  minha sogra tem 90 anos. Hoje veio cá a casa e desenhei-a enquanto ela via televisão. Nunca tira o casaco, não larga a mala, nem a a bengala. Quando lhe mostrei o desenho, disse exactamente aquilo que eu sabia que ela iria dizer, sem tirar nem pôr:
 "Não está mal, mas também não sou assim tão velha!" :))

Desenhar Contigo IV- Um verdadeiro pic -nic com Minnies, abóboras, desenho cego e muuuiiitos cadernos novos!

Nesta 6ª feira foi a Petra quem começou. 
Quis fazer o laço da Minnie que ficou com um volume incrível
(as bolinhas brancas são um segredo nosso:))

A Teresa não desperdiçou a ideia  e atirou-se a uma Minnie dos pés à cabeça, que ficou mesmo bem feita!

Entretanto chegou o Énio. Para aquecer,  experimentou os materiais: lápis de cera aguareláveis encheram folhas do seu caderno de diferentes e belas cores.

Enquanto isso, a Rosarinho andava pela sala muito bem mascarada, em modo Halloween. 
Desenhei-a a ela e à Rita. 
Falta-me desenhar a Olga. Um dia destes não me escapa;)
A Teresa também quis fazer a Rita, emoldurada por carimbos. 
Os olhos ficaram incrivelmente parecidos.


No resto da sala, montavam-se os enfeites de Halloween,  que o António escolheu como modelo para
o seu assustador desenho.


Às tantas lancei um desafio: desenharmo-nos uns aos outros em desenho cego- sem olhar para o papel e sem levantar a caneta. Primeiro fiz a  a Karine. Bem, fiz duas batotas: olhei duas vezes para o desenho. Foi um desenho semi-cego:)

Enquanto  isto, a Karine atirou-se a um desenho, corajosa e directamente de caneta , sem usar lápis primeiro. É assim mesmo Karine: sem rede! Como teve que se ir embora, levou o caderno para pintar em casa e, pelo que vi no Instagram, não foi só esse o desenho que fez. Estou curiosa de ver o seu caderno na 6º feira!




 Depois foi a vez de eu e a Petra nos fazermos em desenho cego. Desta vez sem batota nenhuma. Estamos as duas muito lindas, e acho que ficámos quites :-D  :-D  :-D
 
 Mas a Petra não se ficou por aqui e quis desenhar este Kratos, que eu não conhecia mas parece um rapaz simpático:) Ficou fantástico!



 Entretanto, eu não  resiti a uma nova versão da avó do Énio...


Por fim chegou a hora de almoço. A Rosarinho, a mãe e a avó do Francisco, o Francisco, a Sueli e o Énio foram fazer um pic nic no jardim: ovos cozidos, salsichas de soja, rissois, croquetes e batatas fritas...uma delícia!


Falta dizer que hoje chegou uma pilha de cadernos da Emílio Braga, daqueles com capas lindas de diferentes cores! Agora os cadernos do Desenhar Contigo estão ainda mais bonitos:))

Em caxias há um Bairro...

"O Bairro", é como são conhecidos  estes poucos metros quadrados de rua e casas em banda, umas  laranja outras azul bebé, com janelas redondas e cafés, bares, mercearias e outras lojas: barbeiro, cabeleireiro  e loja dos chineses. Timorenses (já poucos), africanos e ciganos co-habitam por aqui. Aos domingos toda a gente está na rua.Velhos e novos. Os estendais estão cheios. Há lençois de flanela estendidos, fatos de treino e pijamas. O cheiro a  febras  mascara o de  substâncais menos lícitas. Rap,  kizomba, risadas  e discussões  misturam-se no ar. Ao fim da tarde homens já tropegos regressam a casa. Às vezes há rusgas. Muitas vezes páro para comprar qualquer coisa. Hoje parei para desenhar !


No jardim das Amoreiras, com Miguel Herranz e Inma Serrano

    Ai estes espanhóis, que nos pedem coisas tão difíceis :)...

Nota: Ao lado do pé  estão as patas dum cão - não de um camelo, como disseram certas pessoas...:-)

Coliseu de Lisboa

É sempre bom vir a esta sala, mas ontem teve um encanto muito especial. Vazia, silenciosa,  ligeiramente fantasmagórica, mas sempre tão cinematográfica. Uma oportunidade única!
O convite foi feito aos UskP, com o objectivo de incluir alguns desenhos no livro dos 125 anos do Coliseu, e provavelmente irá também haver uma exposição. Que prestígio :))

Desenhar Contigo III- "O Céu É O Limite"

A primeira a chegar hoje foi a Karine. Quis fazer a Via Láctea.
Para fazer as estrelas "impermeabilizou" o papel com pintas de lápis de cera e só depois  atirou uma uma aguada de aguarela. Ficou 5***** :)
A partir daí foram inúmeros os céus. 
O da Petra, com nuvens coloridas, ficou muito divertido:

A mãe da Petra não desistiu enquanto não conseguiu desenhar aquilo que idealizou. 
Página a página ia ficando melhor. E conseguiu!:

O Diego fez uma aurora extraordinária, com um telecópio para se ver melhor o firmamento. 
Que bonito!

Mas não ficámos "só" pelo céu.
A Karine desenhou um "caça-sonhos"...

A Maria fez os apetitosos desenhos do seu lenço...

O Diego fez  uma mão verde a sair da terra...

A Petra fez uma abóbora de Halloween...

A Sandra,que a semana passada pintou as unhas, hoje já quis desenhar e fez um cão, numa folha que enfeitou  com carimbos...

A mãe do Diego fez  o que chamou de "O mundo às cores" ...

E eu fiz a Beatriz.
A Beatriz  anda em Artes. Quando a vi pela primeira vez, há duas semanas não estava "in the mood". Mas eu sabia que um dia ela ia gostar de ter  um cadernino. Guardei-lhe um e dei-lho hoje. Começou um desenho que levou para acabar em casa.  

Também desenhei a Andreza. Pensava que era a mãe do Émio mas afinal é a avó:)
E muito mais desenhos se fizeram...
 A mesa ficou bem desarrumada.Como se quer, portanto!!

IPO- Pavilhão de Radio, Serviço de Pediatria e Hospital de Dia :))


Rua Augusta

  Quando a oficina do João Catrino acabou, apeteceu-me passear na baixa.
  A rua Augusta estavava linda.
  As pessoas moviam-se dentro da bolha de música do violoncelo  deste rapaz. 
  Sentei-me num vão de loja a  desenhar e, quando acabei, fui-lhe dar alguma coisa bem merecida, e ele quis      fotografar o desenho.

Nas galerias Millenium, com o João Catarino

Uma hora de almoço bem passada.
Um fundo feito com elementos cénicos da exposição de Alves Cardoso e, num segundo tempo, os formandos, noutra escala, cor ou material.





O "Tio Luís".

Passado todo este tempo, consigo fazer um desenho. O  consultório do Tio Luís, como gostava que os meninos lhe chamassem.
Atafulhado de tralha. Com triliões de mochos de que tinha uma enorme colecção que também, todos os Verões, fui ajudando a crescer, com exemplares de vários países e continentes que, se não trazia de férias, ele reclamava. Com muitas fotografias dos filhos quando eram pequenos, à direita, por cima da marquesa dos bébés.
As fotografias dos meninos ficavam lá fora, primeiro na sala de espera depois, com o passar dos anos, nas escadas, na recepção, por todo o lado, porque não conseguia dizer que  não e aceitava sempre mais meninos. As primeiras fotos, mais antigas, a cores, trazidas pelos pais. As mais recentes, tiradas por ele a preto e branco durante a consulta, porque a fotografia, a par do golf, era das coisas que mais gostava de fazer.
E tocar guitarra! Não esquecer a guitarra, que ainda tocou com o Vasco na sua casa, com tanto gosto, já depois de estar doente e muitos anos depois das consultas de rotina da primeira infância dos meus filhos, em que adorava fazer de bruto e não sejas maricas pá, puxa lá essa pila para trás com força!
Era assim o tio Luís. Tinha carimbos para os meninos porem nas mãos, muito antes deles por cá se venderem. (Ofereci-lhe uns dos Pokémons, que fizeram um sucesso!)
"Vês-me preocupado? Então não te preocupes! No dia em que   me vires preocupado, então é diferente!". E esse dia chegou  tinha o Vasco dois  meses: "Vou-te dizer uma coisa filha. Mas não vais chorar. Ele tem que ficar internado!". Obviamente chorei!
 Era assim  que construía relações de confiança. Com humor, sinceridade, muita empatia e imensa disponibilidade. Desenhei o telefone bem grande porque, ainda antes dos telemóveis, era este que atendia sucessivamente, sem parar, acabando sempre com  um se não passar liga-me.
Convidou-me para trabalhar com ele. Quando a coisa corria menos bem dizia aos pais que tinham de   fazer uma visita à Tia Teresa.Vi na minha consulta - na sala pegada à dele - muitos dos meninos das fotografias.
Gostava muito de aqui trabalhar. Agora gosto menos. Muito menos. Mas fico. Por ele!
Como se diz hoje em dia, e ele também diria, 
hastagluis pinheiro, hastagpediatra, hastagtioluís
 # #  # # # #
 :)

17ª Festa do Cinema Francês

Foi no dia 11 deste mês, obrigou-me a fugir mais cedo  do Museu Bordalo Pinheiro  - onde se falava tão animadamente sobre Manchester -  mas valeu a pena, porque o filme ("Agnus Dei- As Inocentes") era mesmo muito bom. Cheguei mais cedo que os outros, e fiz este desenho enquanto bebia um café e comia um pão de centeio, que o dia não foi generoso em géneros alimentíceos :))

Zappa!


A perguiça pós frequência...


Pausa de Estudo

Há jogos transgeracionais ! Ainda bem...

Desenhar com Fernanda Lamelas

Foi ontem a primeira das Oficinas denominadas  “Vamos desenhar com...” no Museu Arqueológico do Carmo, em Lisboa. É um projecto organizado pela  Associação Urban Sketcher Portugal, que tem como  formadores nove associados sem experiência de formação.
 Começou muito bem, com a Fernanda Lamelas que, depois de nos mostrar os seus fantásticos  desenhos e cadernos, sugeriu que desenhassemos  detalhes que seriam como peças dum puzzle final: o próprio museu do Carmo. Foi uma tarde animada!